COMUNICADO A COMUNIDADE CAPIXABA
quarta-feira, 18 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
REINAUGURAÇÃO DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO - MUCANE
REINAUGURAÇÃO
DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO
CONVOCAÇÃO
GERAL PARA A COMUNIDADE NEGRA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E DO BRASIL
A
municipalidade de Vitória - ES, acaba de gastar R$ 225.767,10
(duzentos e vinte e cinco mil setecentos e sessenta e sete reais e
dez centavos) em uma exposição de um branco francês para o dia da
suposta reinauguração do Museu Capixaba do Negro. Agora a pergunta:
se é MUSEU CAPIXABA DO NEGRO, como os representantes
da Prefeitura de Vitória “reinauguram” o MUCANE contemplando um
artista branco, Pierre Verger, que nem brasileiro é, e que já tem o
seu espaço garantido, incluído na sociedade dominante e que se
tornou famoso usando o povo negro e vendendo as imagens que na época
soavam como exóticas e primitivas, como se os negros fossem animais
expostos em alguma jaula de circo?
Fica
a pergunta: R$ 225.767,10 não poderiam ser empregados para melhorar
a vida das pessoas pobres e humildes, principalmente os afro
descendentes, que são humilhados em suas condições sociais, quanto
mais não seja, na saúde e na educação de nosso povo?
Portanto,
a tal reinauguração do Museu, alardeada pela municipalidade de
Vitória, não contempla o povo e esta festa trata-se de um capricho
onde, certamente, mais uma vez, os negros serão usados para a
promoção da imagem do “senhor bonzinho”, que até festa faz com
o dinheiro do povo, para suas mais escusas promoções às vésperas
do processo eleitoreiro.
É
preciso que toda a população brasileira, em especial a capixaba
saiba, de uma vez por todas, que aqueles cidadãos e cidadãs que
mantiveram o Museu Capixaba do Negro dentro de um prédio caindo aos
pedaços nos últimos 19 anos, sem nunca receber salário e cujo
trabalho foi responsável pela verba Federal confiada à
municipalidade de Vitória para que esta desse condições dignas de
trabalho à comunidade do Museu, não foram sequer convidados para
esta “festa”, que dirá, serem beneficiados de alguma forma pois,
se depender da municipalidade, nem da porta do “novo Museu do
Negro” passam.
Todos
os negros e negras do Brasil em especial os capixabas estão convocados para o retorno ao Museu
Capixaba do Negro, amanhã dia 5 de julho, a partir das 19:00h, pois o Museu é dos
negros e negras. Nós é que temos que convidar ou não os
representantes do Município, que tentam institucionalizar e humilhar
os negros no dia da tal reinauguração de nosso patrimônio.
WASHINGTON
ANJOS
ASSOCIAÇÃO
DOS AMIGOS DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO
FONE:
(27) 3019-5041/(27) 9781-1863, 9810-8579
Blog do Museu Capixaba do Negro atualizado
Olá Amigos!
Após o início da reforma do prédio do Museu Capixaba do Negro, foram muitas decepções e desafios vividos. A reforma do prédio do Museu, ainda que sonhada durante anos, trouxe muitos transtornos, entre eles a paralisação de nossas atividades por mais de seis meses. Mas, com o apoio de toda a comunidade do MUCANE, estamos, aos poucos, nos reerguendo. Afinal, como diria o grande Gilberto Gil: "a felicidade do negro é uma felicidade guerreira".
Esses e outros problemas acabaram por interromper o fluxo de nossas postagens. Porém, a partir desta semana, novos posts serão publicados, mantendo vocês informados de tudo o que está acontecendo no Museu Capixaba do Negro, que está mais vivo do que nunca.
Axé!
Mudança de telefone
Olá amigos!
Informamos que a partir de hoje estaremos atendendo em novos telefones. Anote aí:
Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863 e 9810-8579.
Axé!
Informamos que a partir de hoje estaremos atendendo em novos telefones. Anote aí:
Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863 e 9810-8579.
Axé!
terça-feira, 3 de julho de 2012
5 DE JULHO INAUGURAÇÃO DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO (MUCANE)?
MUSEU CAPIXABA DO NEGRO VÍTIMA DA INAUGURAÇÃO DE SEU PRÓPRIO PRÉDIO
Fascismo e discriminação do Prefeito de Vitória Es João Carlos Cozer contra a comunidade mantenedora das atividades, história e 19 anos de memória de cultura negra.
Fascismo
O fascismo italiano assumiu que a natureza do Estado é superior à soma dos indivíduos que o compõem e que eles existem para o Estado, em vez de o Estado existir para os servir. Todos os assuntos dos indivíduos são assuntos do Estado.
I – discriminação racial:
toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor,descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e
liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro
campo da vida pública ou privada.(Estatuto da Igualdade Racial)
Nesta foto de 13 de maio de 2010, o registro do momento constrangedor em que a comunidade de mãos dadas abraça o prédio do MUCANE logo após receber a notícia de que a municipalidade de Vitória estava obstinada a expulsar e colocar no meio da rua mais de 300 pessoas frequenrtadoras das oficinas do MUCANE e sem nenhuma responsabilidades ou compromisso com as manifestações culturais do Museu usando como engodo a reforma de nosso prédio.
Com o discurso de benfeitorias para o povo negro , os representantes do município de vitória, investiram furiosamente contra a comunidade mantenedora do MUCANE e contra toda história e memória de quase 2 décadas de existencia e resistencia do MUCANE,
E o despotismo é tanto que mesmo tendo sido concedida liminar para garantir as atividades do MUCANE e a favor da proteção e manutenção das atividades e os 19 anos de memória e história do Museu Capixaba do Negro o representante do Município Aplica agora o Golpe de inauguração das obras de reforma do prédio do Museu sob o nome de INAUGURAÇÃO DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO.
COMO PODEM TER A IMORALIDADE DE INAUGURAR O MUSEU DO NEGRO SE O MESMO JÁ EXISTE HÁ 19 ANOS?
E QUE REINAUGURAÇÃO É ESTA COM A COMUNIDADE MANTENEDORA DA HISTÓRIA DOS 19 ANOS DO MUCANE PROTAGONISTA DA CONQUISTA DA REFORMA DE SEU IMÓVEL COLOCADA DO LADO DE FORA?
As ações dos representantes do município de Vitória Es só demonstram o preconceito que ainda encontra-se arraigado em nossa sociedade, expressos por meio de atitudes semelhantes às dos escravocratas da época da Abolição.
Apropriar e institucionalizar em seus moldes escravagistas o conteúdo cultural das manifestações do povo negro, na tentativa de se limparem no sangue honrado dos negros e negras é a mais usual forma de racismo institucional da pseuda democracia construída dentro do gabinete do chefe do executivo do município de vitória.
As ações, de moldes fascistas, da municipalidade desde quando assinou a ordem de serviço para a reforma do nosso prédio dão conta de que os representantes da Prefeitura não têm medido esforços em todas as direções de impedir que a comunidade negra organizada continue gerindo o MUCANE, pois, isto significaria revelar uma verdade desconfortável para a municipalidade:
A capacidade administrativa da comunidade na gestão do MUCANE durante os 19 anos em que o poder público esteve ausente e, mais ainda, os danos causados ao patrimônio público pela administração municipal ao tentar extinguir as atividades do MUCANE tão logo lhe fora concedida o termo de concessão do imóvel.
Reconhecer que pessoas simples, cidadãos negros e negras da sociedade civil organizada foram e são capazes de gerir o seu próprio espaço mesmo quando não existia recursos financeiros;
recursos estes que agora que o governo federal liberou para a reforma de nosso patrimônio é usado para agredir a dignidade dos negros e negras que voluntariamente cumpriram o dever cívico de manter o Museu do Negro funcionando por quase 2 décadas.
Se durante todos estes anos que se tem notícia da existência e do fazer sócio cultural do MUCANE o sucesso se deve a sua comunidade que hoje nem sequer é citada para não ofuscar o "brilho" maquiavélico e os interesses politiqueiros que sempre ofuscaram o brio de nosso povo .
Desta forma, os representantes do Município resguardam-se da ética e da moralidade de aprender com aqueles que mantiveram um modelo de gestão de inclusão e fortalecimento da comunidade afrodescendente no MUCANE, organizado com pessoas simples, atuando em prol de ações reparatórias, compensatórias e afirmativas que beneficiem o povo negro e consequentemente toda a sociedade.
a obra de APARTHEID DO PRÉDIO DO MUCANE VAI SER INAUGURADA SOB PROTESTO DO MOVIMENTO NEGRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA
Vergonhosamente está aí meu povo mais um capítulo do neo-colonialismo dos moldes racistas de governar do Chefe do executivo do Município de vitória e sua comitiva de algozes que estarão patenteando a imoralidade DE USAR O DINHEIRO E A MÁQUINA PÚBLICA PARA "APARECER" E SE PROMOVER EM CIMA DAS CONQUISTAS LEGÍTIMAS DO POVO NEGRO.
Washington Anjos
Associação dos Amigos do Museu Capixaba do Negro
I – discriminação racial:
toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor,descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e
liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro
campo da vida pública ou privada.(Estatuto da Igualdade Racial)
Nesta foto de 13 de maio de 2010, o registro do momento constrangedor em que a comunidade de mãos dadas abraça o prédio do MUCANE logo após receber a notícia de que a municipalidade de Vitória estava obstinada a expulsar e colocar no meio da rua mais de 300 pessoas frequenrtadoras das oficinas do MUCANE e sem nenhuma responsabilidades ou compromisso com as manifestações culturais do Museu usando como engodo a reforma de nosso prédio.
Com o discurso de benfeitorias para o povo negro , os representantes do município de vitória, investiram furiosamente contra a comunidade mantenedora do MUCANE e contra toda história e memória de quase 2 décadas de existencia e resistencia do MUCANE,
E o despotismo é tanto que mesmo tendo sido concedida liminar para garantir as atividades do MUCANE e a favor da proteção e manutenção das atividades e os 19 anos de memória e história do Museu Capixaba do Negro o representante do Município Aplica agora o Golpe de inauguração das obras de reforma do prédio do Museu sob o nome de INAUGURAÇÃO DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO.
COMO PODEM TER A IMORALIDADE DE INAUGURAR O MUSEU DO NEGRO SE O MESMO JÁ EXISTE HÁ 19 ANOS?
E QUE REINAUGURAÇÃO É ESTA COM A COMUNIDADE MANTENEDORA DA HISTÓRIA DOS 19 ANOS DO MUCANE PROTAGONISTA DA CONQUISTA DA REFORMA DE SEU IMÓVEL COLOCADA DO LADO DE FORA?
As ações dos representantes do município de Vitória Es só demonstram o preconceito que ainda encontra-se arraigado em nossa sociedade, expressos por meio de atitudes semelhantes às dos escravocratas da época da Abolição.
Apropriar e institucionalizar em seus moldes escravagistas o conteúdo cultural das manifestações do povo negro, na tentativa de se limparem no sangue honrado dos negros e negras é a mais usual forma de racismo institucional da pseuda democracia construída dentro do gabinete do chefe do executivo do município de vitória.
As ações, de moldes fascistas, da municipalidade desde quando assinou a ordem de serviço para a reforma do nosso prédio dão conta de que os representantes da Prefeitura não têm medido esforços em todas as direções de impedir que a comunidade negra organizada continue gerindo o MUCANE, pois, isto significaria revelar uma verdade desconfortável para a municipalidade:
A capacidade administrativa da comunidade na gestão do MUCANE durante os 19 anos em que o poder público esteve ausente e, mais ainda, os danos causados ao patrimônio público pela administração municipal ao tentar extinguir as atividades do MUCANE tão logo lhe fora concedida o termo de concessão do imóvel.
Reconhecer que pessoas simples, cidadãos negros e negras da sociedade civil organizada foram e são capazes de gerir o seu próprio espaço mesmo quando não existia recursos financeiros;
recursos estes que agora que o governo federal liberou para a reforma de nosso patrimônio é usado para agredir a dignidade dos negros e negras que voluntariamente cumpriram o dever cívico de manter o Museu do Negro funcionando por quase 2 décadas.
Se durante todos estes anos que se tem notícia da existência e do fazer sócio cultural do MUCANE o sucesso se deve a sua comunidade que hoje nem sequer é citada para não ofuscar o "brilho" maquiavélico e os interesses politiqueiros que sempre ofuscaram o brio de nosso povo .
Desta forma, os representantes do Município resguardam-se da ética e da moralidade de aprender com aqueles que mantiveram um modelo de gestão de inclusão e fortalecimento da comunidade afrodescendente no MUCANE, organizado com pessoas simples, atuando em prol de ações reparatórias, compensatórias e afirmativas que beneficiem o povo negro e consequentemente toda a sociedade.
a obra de APARTHEID DO PRÉDIO DO MUCANE VAI SER INAUGURADA SOB PROTESTO DO MOVIMENTO NEGRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA
Vergonhosamente está aí meu povo mais um capítulo do neo-colonialismo dos moldes racistas de governar do Chefe do executivo do Município de vitória e sua comitiva de algozes que estarão patenteando a imoralidade DE USAR O DINHEIRO E A MÁQUINA PÚBLICA PARA "APARECER" E SE PROMOVER EM CIMA DAS CONQUISTAS LEGÍTIMAS DO POVO NEGRO.
Washington Anjos
Associação dos Amigos do Museu Capixaba do Negro
Marcadores:
Ações afirmativas,
combate ao racismo,
CURSOS DE VIOLÃO GUITARRA CAVAQUINHO ETC SEM PAGAR MENSALIDADE,
denuncia,
MUCANE
Veja Também:
sexta-feira, 25 de maio de 2012
AS INSCRIÇÕES PARA OS CURSOS DE MÚSICA E ARTE DO MUCANE ESTÃO ABERTAS
Estão abertas as inscrições para os cursos de Violão e guitarra, cavaquinho e etc do Museu Capixaba do Negro na rua Graciano Neves 191 centro de Vitória ES. Como tantos outros seja você também um membro de nossa comunidade, Amigo do MUCANE!
Participe das oficinas de música e Arte do Museu Capixaba do Negro (MUCANE) nos cursos conforme especificados abaixo:
CURSOS DE CANTO, VIOLÃO E GUITARRA,
CHORO E SAMBA, RITMOS AFRO BRASILEIROS NA MPB,
AS INSCRIÇÕES ESTÃO SENDO FEITAS NA RUA GRACIANO NEVES, 191, CENTRO DE VITÓRIA, ONDE ESTAMOS FUNCIONANDO POR DETERMINAÇÃO jUDICIAL ATÉ A INAUGURAÇÃO DE NOSSO PRÉDIO DA AV. REPÚBLICA.OS CURSOS SÃO INSENTOS DE PAGAMENTO DE MENSALIDADES, MATERIAL DIDÁTICO POR CONTA DO ALUNO.TEL: 3222-4788 OU 9810-8579.
FORTE AXÉ
Washington Anjos
Participe das oficinas de música e Arte do Museu Capixaba do Negro (MUCANE) nos cursos conforme especificados abaixo:
CURSOS DE CANTO, VIOLÃO E GUITARRA,
CAVAQUINHO,
CAVAQUINHO,
PERCUSSÃO AFRO BRASILEIRA, OFICINA DE TAMBOR
PERCUSSÃO AFRO BRASILEIRA, OFICINA DE TAMBOR
TECLADO, VIOLINO, ETNOMUSICOLOGIA AFRO BRASILEIRA, HARMONIA IMPROVISAÇÃO,
TECLADO, VIOLINO, ETNOMUSICOLOGIA AFRO BRASILEIRA, HARMONIA IMPROVISAÇÃO,
DANÇA AFRO
DANÇA AFRO
CAPOEIRA,
CAPOEIRA,
BREAK,
BREAK,
GRAFITE, DJ,
GRAFITE, DJ,
RAP,
RAP,
FLAUTA, SAX, TROMBONE, TROMPETE,
HARMONIA E IMPROVISAÇÃO PARA TODOS OS INSTRUMENTOS,
CHORO E SAMBA, RITMOS AFRO BRASILEIROS NA MPB,
CAPACITAÇÃO PARA PROFESSORES E OFICINEIROS,
ARTESANATO, OFICINA DE BONECA DE PANO,
DESENHO ARTÍSTICO E PINTURA EM TELA,
CANTO CORAL, REGÊNCIA,
PENTEADO AFRO,
FORMAÇÃO DE BANDAS,
OFICINA SOBRE RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS ETC.
AS OFICINAS E CURSOS FAZEM PARTE DO CALENDÁRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE INTERAÇÃO DO MUSEU DO NEGRO E MARCAM O RETORNO DOS SERVIÇOS PRESTADOS À POPULAÇÃO CAPIXABA PELA COMUNIDADE MUSEU CAPIXABA DO NEGRO.
AS OFICINAS VÊM SENDO REALIZADAS HÁ VÁRIOS ANOS PELA EQUIPE DO PLANO MUSEOLÓGICO DO MUCANE E SUA ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS. FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DOS 19 ANOS DE EXISTÊNCIA E RESISTÊNCIA DO MUSEU E É UMA DAS PRINCIPAIS MARCAS DE UM MUSEU A SERVIÇO DA COMUNIDADE, CONFORME VANGUARDA DA MUSEOLOGIA NACIONAL, ONDE A ARTE E CULTURA SÃO REVERTIDAS PARA A POPULAÇÃO, POR MEIO DE CURSOS, OFICINAS E EVENTOS DO GÊNERO.
É PRECISO QUE TODAS AS COMUNIDADES MUSEOLÓGICAS DO BRASIL E A POPULAÇÃO EM GERAL SAIBA QUE APESAR DAS INVESTIDAS RACISTAS EMPREENDIDAS PELOS REPRESENTANTES DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA CONTRA AS ATIVIDADES E A MEMÓRIA DO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO (MUCANE), O MUSEU CONTINUA FUNCIONANDO EM PLENO VAPOR,NA RUA GRACIANO NEVES 191 CENTRO DE VITÓRIA POR DECISÃO JUDICIAL, CONTRARIANDO A "OBRA DE APARTHEID" IMPOSTA SOBRE OS 19 ANOS DE NOSSA HISTÓRIA PELO CHEFE DO EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DA CAPITAL VITÓRIA .
AS INSCRIÇÕES ESTÃO SENDO FEITAS NA RUA GRACIANO NEVES, 191, CENTRO DE VITÓRIA, ONDE ESTAMOS FUNCIONANDO POR DETERMINAÇÃO jUDICIAL ATÉ A INAUGURAÇÃO DE NOSSO PRÉDIO DA AV. REPÚBLICA.OS CURSOS SÃO INSENTOS DE PAGAMENTO DE MENSALIDADES, MATERIAL DIDÁTICO POR CONTA DO ALUNO.TEL: 3222-4788 OU 9810-8579.
FORTE AXÉWashington Anjos
Associação dos Amigos do MUCANE
Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863, 9810-8579
Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863, 9810-8579
segunda-feira, 14 de maio de 2012
13 de Maio 2012 ! Em seu aniversário de 19 anos do Museu capixaba do Negro, A comunidade Mantenedora denuncia e combate o racismo institucional do Município de Vitória-ES PARTE 1
13 DE MAIO - SEMANA DE DENUNCIA E COMBATE AO RACISMO NO MUSEU CAPIXABA DO NEGRO
O racismo institucional de 13 de maio a 13 de maio é nosso maior desafio. "O oficial dia 13 de maio" nos faz reafirmar que a abolição não se concretizou.
Não há diferença desde 1888 até a data de hoje. O racismo continua agudo em nossa (?) sociedade e avança; agora dissimulado em novos discursos, por exemplo, a questão das Cotas para ingresso na universidade pública. O racismo menos evidente, aquele que passa despercebido aos olhos dos menos antenados, principalmente, não passam pelo crivo cor da pele, por exemplo, o termo "moreninho(a)", dentre outros, continuam a "pré conceitizar" o negro em pleno século XXI.
A estratégia mais comum da elite opressora das liberdades, em dias de avanço das leis que tornam o racismo um crime hediondo, é a de colocar negros contra negros! Esta tática de dividir para conquistar, como ficou conhecida até os dias atuais, foi usada largamente durante o período colonial e perdura até os dias de hoje, da globalização, da liberdade das comunicações e até mesmo por meio do advento internet que é privilegiada dentro do aparato público servindo a muitos artigos racistas on line blindados pelos gestores do dinheiro público. No entanto, a mesma internet, a medida que chega á comunidade quilombola e a outros setores do movimento negro da sociedade civil organizada ajuda e torna-se um importante instrumento no combate ao racismo e a discriminação racial.
Contudo, é comum observar perfis agressivos contra a igualdade racial, a liberdade; por exemplo, quando se critica a questão das cotas, sem observar a história.
O negro , sequestrado em áfrica foi "introduzido" no seio do Brasil colonial a força, acorrentados e empilhados em navios fétidos, enquanto que outras raças, de pele branca, aqui chegaram como "pequenos colonos", a grande maioria incluídos na sociedade branca dominante, e com apoio financeiro suficiente para usufruir dos frutos econômicos produzidos e adubados pelo sangue dos negro e negras durante e após a escravidão.
O negro " sob a égide de escravo liberto" foi induzido a disputar com outros negros o pão que o diabo amassou. Nesse caso o "inferno" é composto das elites dominantes que impõem significados de "certo ou errado", "feio e bonito", tudo de acordo com seus padrões eurocêntricos enraizados no modelo escravagista sócio-racial responsável pela estrutura da pirâmide sócio-econômica brasileira.
O negro , sequestrado em áfrica foi "introduzido" no seio do Brasil colonial a força, acorrentados e empilhados em navios fétidos, enquanto que outras raças, de pele branca, aqui chegaram como "pequenos colonos", a grande maioria incluídos na sociedade branca dominante, e com apoio financeiro suficiente para usufruir dos frutos econômicos produzidos e adubados pelo sangue dos negro e negras durante e após a escravidão.
O negro " sob a égide de escravo liberto" foi induzido a disputar com outros negros o pão que o diabo amassou. Nesse caso o "inferno" é composto das elites dominantes que impõem significados de "certo ou errado", "feio e bonito", tudo de acordo com seus padrões eurocêntricos enraizados no modelo escravagista sócio-racial responsável pela estrutura da pirâmide sócio-econômica brasileira.
Sendo o poder público brasileiro formado por essa elite branca dominante, o negro passou a ter algum "espaço" porém, em pequenos sub cargos de "vitrine", onde alguns negros são induzidos a se sujeitarem a políticas que os remetem ao neo-colonialismo. Nessas políticas, a saga heroica da comunidade negra da sociedade civil organizada é combatida por meio de setores da administração pública que têm em suas estruturas negros e negras propositalmente "inseridos" na cultura da " estrutura branca opressora". Podemos traduzir estes, como meros capitães do mato em pleno século XXI? Não! Apenas reles recrutas-zero desconhecedores da história, ignorantes da cultura escravagista, negros historicamente "vendidos ao Racismo pela necessidade de sobrevivência", ou simplesmente vítimas da raiz do pensamento escravagista que, aqui no estado do Espírito Santo, atravessou os séculos, insistindo mais uma vez nos grilhões invisíveis, mas palpáveis, entre os administradores públicos, em destaque os do município de Vitória-ES.
A municipalidade de Vitória-ES alega não existir racismo em seus moldes "APARTHEID" de governar e têm usado como faixada a reforma do prédio do Museu Capixaba do Negro (MUCANE) .Pois, enquanto isso, sorrateiramente e sem que a população tome conhecimento, os gestores da Prefeitura de Vitória atentam contra os verdadeiros heróis, negros e negras afrodescendentes, aqueles que implantaram todas as atividades do Museu Capixaba do Negro e que hoje só temos voz porque a Sentença judicial garantiu os direitos dos professores e cidadãos que promoveram a reforma do Prédio do Museu através de 19 anos de interação com a comunidade nas atividades ali oferecidas pela comunidade negra sem nenhum apoio da municipalidade.
O Prefeito de Vitória-ES, agora que o prédio do Museu do Negro está reformado com verbas federais, reedita para si estas mesmas atividades que nos pertencem, no intento de se promover como "pai dos pretos", deixando do lado de fora os verdadeiros heróis e heroinas que durante 19 anos manteram o Museu do Negro funcionando. Está aí a pouca vergonha de um governo criminoso!
Atitudes como essa são as mesmas usadas, por exemplo, por aqueles que são contra as cotas raciais sob o argumento de igualdade para todos, sem ao menos se importar com a equidade do contexto, ou seja: o que importa mesmo é ser contra as cotas para negros, pois nessa sociedade moderna, apesar dos atos explícitos de discriminação racial e étnica serem publicamente condenados e proibidos por lei, não podemos negar, que existe uma mudança nas formas de expressão e no conteúdo do preconceito, o que reafirma a manutenção da discriminação, haja vista a saga do Museu Capixaba do Negro.
Como já é de conhecimento de todos o que importa mesmo para os representantes do Município de Vitória, é eliminar toda e qualquer ação que comprove que a comunidade negra é a responsável não só do funcionamento do Museu durante 19 anos mas também pela gestão e administração do mesmo conforme reza a Política Nacional de Museus .
Como já é de conhecimento de todos o que importa mesmo para os representantes do Município de Vitória, é eliminar toda e qualquer ação que comprove que a comunidade negra é a responsável não só do funcionamento do Museu durante 19 anos mas também pela gestão e administração do mesmo conforme reza a Política Nacional de Museus .
O Museu Capixaba do Negro tem em seu Plano Museológico o compromisso de revelar e combater todas as formas de racismo, principalmente as menos evidentes, pois são as mais difundidas. Portanto, desde a 10ª Semana Nacional de Museus (14 a 20 de maio), iniciamos esta vigília cultural no MUCANE para expor e tornar pública à comunidade brasileira, em especial a capixaba, os moldes racistas que o mesmo tem sido vítima em seus 19 anos de existência e que infelizmente, são praticadas por gestores públicos. Como exemplo temos a discriminação racial que a comunidade do MUCANE vem sendo vítima através do governo João Carlos Coser e de seus "capatazes" que como se não bastasse, se arvoram responsáveis pelo controle das ações da comunidade mantenedora do Museu do Negro, obrigando, agora que o nosso prédio está reformado, a brigar na Justiça pelos nossos direitos fundamentais para impedir que o gestor do Município assassine a memória e a cultura e a história dos 19 anos de Museu Capixaba do Negro.
As atitudes do chefe do executivo do Município, a Capital Vitória, têm sido igual aos escravocratas do passado não tem medido esforços para empreender contra o MUCANE e sua comunidade, idêntico ao branco que escraviza para "civilizar", e que "de cara" apropria-se dos bens materiais e imateriais do povo sob o argumento de que os negros precisam de um "senhor" que os proteja, por supostamente não estarem aptos para fazerem a gestão de seu patrimônio e sua própria historia de luta e de resistência ou, pior ainda, usar negros e negras encabrestados em seus interesses despóticos. Essa teoria foi a que incentivou a partilha do Continente Africano pelo povo do Continente Europeu e que aqui em Vitória-ES coloca os negros da senzala, aqueles bem próximo do" senhor do engenho" contra as conquista legítimas da Comunidade Negra! ACORDA MEU POVO!!!
Washington Anjos
Associação dos Amigos do Museu Capixaba do Negro
Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863
O Museu Capixaba do Negro continua funcionando, por determinação judicial, na rua Graciano Neves, 191 prox. ao Calçadão da rua 7 de Setembro, Centro de Vitória enquanto durarem as obras de reforma de nosso prédio.
A municipalidade de Vitória-ES alega não existir racismo em seus moldes "APARTHEID" de governar e têm usado como faixada a reforma do prédio do Museu Capixaba do Negro (MUCANE) .Pois, enquanto isso, sorateiramente e sem que a população tome conhecimento, os gestores da Prefeitura de Vitória atentam contra os verdadeiros heróis, negros e negras afrodescendentes, aqueles que implantaram todas as atividades do Museu Capixaba do Negro e que hoje só temos voz porque a Sentença judicial garantiu os direitos dos professores e cidadãos que promoveram a reforma do Prédio do Museu através de 19 anos de interação com a comunidade nas atividades ali oferecidas pela comunidade negra sem nenhum apoio da municipalidade.
O Museu capixaba do Negro, Abre vigília cultural para denunciar e combater o racismo institucional dos Representantes do Município de Vitória-ES. Texto -
O negro " sob a égide de escravo liberto" foi levado a disputar com outros negros o pão que o diabo amassou. Nesse caso o "inferno" é composto das elites dominantes que impõem significados de "certo ou errado", "feio e bonito", tudo de acordo com seus padrões eurocêntricos enraizados no modelo escravagista sócio-racial responsável pela estrutura da pirâmide sócio-econômica brasileira.
Sendo o poder público historicamente formado por essa elite branca dominante, o negro passou a ter algum "espaço" porém, para a grande maioria a "ascensão" significa estarem comprometidos a pequenos sub cargos de "vitrine", onde são induzidos a se enquadrarem nas políticas que os remetem ao neo-colonialismo. Nessas políticas, a saga heroica da comunidade negra da sociedade civil organizada é combatida por meio de setores da administração pública que têm em suas estruturas negros e negras propositalmente "inseridos" na cultura da " estrutura branca opressora". Podemos traduzir estes, como meros capitães do mato em pleno século XXI? Não! Apenas reles recrutas-zero desconhecedores da história, ignorantes da cultura escravagista, negros historicamente "vendidos ao Racismo pela necessidade de sobrevivência", ou simplesmente vítimas da raiz do pensamento escravagista que, aqui no estado do Espírito Santo, atravessou os séculos, insistindo mais uma vez nos grilhões invisíveis, mas palpáveis, entre os administradores públicos, em destaque os do município de Vitória-ES.

O Prefeito de Vitória-ES, agora que o prédio do Museu do Negro está reformado com verbas federais, reedita para si estas mesmas atividades que nos pertencem, no intento de se promover como "pai dos pretos", deixando do lado de fora os verdadeiros heróis e heroinas que durante 19 anos manteram o Museu do Negro funcionando. Está aí a pouca vergonha de um governo criminoso!
Atitudes como essa são as mesmas usadas, por exemplo, por aqueles que são contra as cotas raciais sob o argumento de igualdade para todos, sem ao menos se importar com a equidade do contexto, ou seja: o que importa mesmo é ser contra as cotas para negros, pois nessa sociedade moderna, apesar dos atos explícitos de discriminação racial e étnica serem publicamente condenados e proibidos por lei, não podemos negar, que existe uma mudança nas formas de expressão e no conteúdo do preconceito, o que reafirma a manutenção da discriminação, haja vista a saga do Museu Capixaba do Negro.
Como já é de conhecimento de todos o que importa mesmo para os representantes do Município de Vitória, é eliminar toda e qualquer ação que comprove que a comunidade negra é a responsável não só do funcionamento do Museu durante 19 anos mas também pela gestão e administração do mesmo conforme reza a Política Nacional de Museus .
Como já é de conhecimento de todos o que importa mesmo para os representantes do Município de Vitória, é eliminar toda e qualquer ação que comprove que a comunidade negra é a responsável não só do funcionamento do Museu durante 19 anos mas também pela gestão e administração do mesmo conforme reza a Política Nacional de Museus .
O Museu Capixaba do Negro tem em seu Plano Museológico o compromisso de revelar e combater todas as formas de racismo, principalmente as menos evidentes, pois são as mais difundidas. Portanto, desde a 10ª Semana Nacional de Museus (14 a 20 de maio), iniciamos esta vigília cultural no MUCANE para expor e tornar pública à comunidade brasileira, em especial a capixaba, os moldes racistas que o mesmo tem sido vítima em seus 19 anos de existência e que infelizmente, são praticadas por gestores públicos. Como exemplo temos a discriminação racial que a comunidade do MUCANE vem sendo vítima através do governo João Carlos Coser e de seus "capatazes" que como se não bastasse, se arvoram responsáveis pelo controle das ações da comunidade mantenedora do Museu do Negro, obrigando, agora que o nosso prédio está reformado, a brigar na Justiça pelos nossos direitos fundamentais para impedir que o gestor do Município não assassine a memória e a cultura e a história dos 19 anos de Museu Capixaba do Negro.
As atitudes do chefe do executivo do Município, a Capital Vitória, têm sido igual aos escravocratas do passado não tem medido esforços para empreender contra o MUCANE e sua comunidade, idêntico ao branco que escraviza para "civilizar", e que "de cara" apropria-se dos bens materiais e imateriais do povo sob o argumento de que os negros precisam de um "senhor" que os proteja, por supostamente não estarem aptos para fazerem a gestão de seu patrimônio e sua própria historia de luta e de resistência ou, pior ainda, usar negros e negras encabrestados em seus interesses despóticos. Essa teoria foi a que incentivou a partilha do Continente Africano pelo povo do Continente Europeu e que aqui em Vitória-ES coloca os negros da senzala, aqueles bem próximo do" senhor do engenho" contra as conquista legítimas da Comunidade Negra!
ACORDA MEU POVO! O racismo institucional de 13 de maio a 13 de maio é nosso maior desafio. Não há diferença desde 1888 até a data de hoje. O racismo continua agudo em nossa (?) sociedade e avança; agora dissimulado em novos discursos, por exemplo, a questão das Cotas para ingresso na universidade pública. O racismo menos evidente, aquele que passa despercebido aos olhos dos menos antenados, principalmente, não passam pelo crivo cor da pele, por exemplo, o termo "moreninho(a)", dentre outros, continuam a "pré conceitiizar" o negro em pleno século XXI.
A estratégia mais comum da elite opressora das liberdades, em dias de avanço das leis que tornam o racismo um crime hediondo, é a de colocar negros contra negros! Esta tática de dividir para conquistar, como ficou conhecida até os dias atuais, foi usada largamente durante o período colonial e perdura até os dias de hoje, da globalização, da liberdade das comunicações e até mesmo por meio do advento internet que é privilegiada dentro do aparato público servindo a muitos artigos racistas on line blindados pelos gestores do dinheiro público. No entanto, a mesma internet, a medida que chega á comunidade quilombola e a outros setores do movimento negro da sociedade civil organizada ajuda e torna-se um importante instrumento no combate ao racismo e a discriminação racial.
Contudo, é comum observar perfis agressivos contra a igualdade racial, a liberdade; por exemplo, quando se critica a questão das cotas, sem observar a história.
O negro , sequestrado em áfrica foi "introduzido" no seio do Brasil colonial a força, acorrentados e empilhados em navios fétidos, enquanto que outras raças, de pele branca, aqui chegaram como "pequenos colonos", a grande maioria incluídos na sociedade branca dominante, e com apoio financeiro suficiente para usufruir dos frutos econômicos produzidos e adubados pelo sangue dos negro e negras durante e após a escravidão.
O negro , sequestrado em áfrica foi "introduzido" no seio do Brasil colonial a força, acorrentados e empilhados em navios fétidos, enquanto que outras raças, de pele branca, aqui chegaram como "pequenos colonos", a grande maioria incluídos na sociedade branca dominante, e com apoio financeiro suficiente para usufruir dos frutos econômicos produzidos e adubados pelo sangue dos negro e negras durante e após a escravidão.
Washington Anjos
Associação dos Amigos do Museu Capixaba do Negro
Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863 e 9810 8579
O Museu Capixaba do Negro continua funcionando, por determinação judicial, na rua Graciano Neves, 191 prox. ao Calçadão da rua 7 de Setembro, Centro de Vitória enquanto durarem as obras de reforma de nosso prédio.
Marcadores:
denuncia,
Eventos,
Nossa História
Veja Também:
Assinar:
Postagens (Atom)